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Beto Pandiani

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Ele nasceu na cidade de Santos, litoral de São Paulo. Tem 56 anos de idade e 19 anos de aventuras em alto mar a bordo de catamarãs sem cabine. É filho de Corrado Pandiani, velejador italiano com prêmios nacionais, internacionais e personagem principal de importantes capítulos na história da vela mundial. Antes de entender que as expediçõese a vela seriam seu caminho definitivo, Beto foi estudante de administração e estagiário da Pirelli nos anos 1980. Há quem diga que ele tinha um futuro brilhante na administração. Mas jogou tudo para cima ao se tornar empresário de entretenimento. Foi barman no Clyde’s, no Maksoud Plaza e no Ritz. Era pouco para ele. Foi criador e dono de algumas das baladas mais quentes dos anos 1990: Singapura, Aeroanta, Clube Base, Olivia e Mr. Fish, entre outros negócios. Em 1998, Beto Pandiani decidiu por uma nova mudança de rumo. Era o fim dos negócios com casas noturnas. Era hora de abraçar sua paixão pelo esporte e transformá-la em profissão. Era o começo de sua vida em alto mar.

– 7 expedições realizadas.

– Mais de 60.000 km em travessias oceânicas.

– Alguns recordes quebrados.

Atualmente, com a competição cada vez mais acirrada; incertezas; e intensas mudanças no ambiente, essa habilidade é cada vez mais vital. Em diferentes níveis hierárquicos, desde presidentes e diretores, até gerentes e nível mais operacional, tomam-se decisões que, em cadeia, determinam os rumos das organizações. Conciliar harmonicamente experiência e intuição, com capacidade analítica e racional, é parte da sabedoria, para alcançar melhores resultados a partir da tomada de decisão. A conexão entre a vivência de Beto Pandiani com as realidades das empresas inspiram e fortalecem o aprendizado de executivos. Risco é uma ideia fortemente associada a aventureiros que se determinam a vencer desafios ou, como Beto Pandiani, cruzar e navegar por regiões pouco conhecidas. As incertezas são muitas e a consequência de erros cometidos pode ser a fatalidade da morte. Projetos de grande impacto nas empresas têm características parecidas, podendo os erros significar o fim de uma ideia, a falência de uma iniciativa ou mesmo o desligamento de equipes.

Atualmente, muitas informações estão disponíveis a cada momento para os diferentes takeholders internos e externos da empresa. Gerenciar estas informações é de interesse empresarial e, cada vez mais, surgem áreas especificas para este fim, denominadas de Inteligência Competitiva ou Inteligência de Mercado. O trabalho tende a ser multidisciplinar, exigindo monitoramento, sistematização e análise das informações de forma profissional.

Para Beto, o acesso, a análise e a gestão de informações são pontos críticos, desde a preparação até a seleção de especialistas (por exemplo, pessoal de apoio e meteorologistas) para a viagem.

As analogias das viagens do Beto com a vida dos negócios estimulam a reflexão e melhoria dos sistemas de inteligência e gestão de informações nas empresas Priorizar o uso de recursos da forma mais inteligente possível, sejam eles humanos, materiais, financeiros ou de informação, é parte da realidade do mundo dos negócios. Os critérios de alocação desses recursos passam pela relevância de cada projeto ou situação. A ideia de valorizar a sua qualidade: poucos, entretanto bons, recursos podem fazer a diferença! A seleção de itens a serem levados nas viagens é uma das situações críticas para o velejador, que deve ponderar questões de segurança, necessidade e
mesmo conforto em uma equação de espaço e peso limitado.

Os recursos humanos são os mais delicados, uma vez que não têm comportamento totalmente previsível. Podem ser fonte de energia para a superação de desafios ou, por outro lado, fonte para limitações significativas Quando iniciados, os projetos do Beto foram inéditos.

Velejando ongas distâncias com “jangadas high tech”, ele levava adiante, para “novos mares”, sua motivação e habilidade empreendedora. Sempre houve grandes desafios em termos de novação, uma vez que materiais, equipe, soluções tecnológicas, dinâmica de trabalho, precisam, todos, ser concebidos ou adaptados para a realidade específica das viagens planejadas.

A ideia do projeto de uma viagem surge a partir de um objetivo. Assim, inicia-se o planejamento, que é dividido em partes detalhadas, sem perder a visão integrada do plano. São considerados, além dos recursos físicos e humanos, as ações fundamentais, programação temporal, aspectos de comunicação, previsão de pontos críticos e planos de contingência. O planejamento oferece, entre outras coisas, suporte a quem vai executá-lo.

Lidar adequadamente com erros e fracassos e, a partir daí, aproveitar as oportunidades de aprendizado é um diferencial. A ânsia por divulgar e propagar cases de sucesso, muitas vezes, ilude a realidade de que tropeços são comuns e até necessários, ao longo do caminho. A dificuldade de lidar com o fracasso pode inibir a ação e dificultar a capacidade de assumir riscos nas empresas.

Em experiências desafiadoras, como as expedições do Beto, diversos aprendizados foram serados com base em erro. Os aprendizados um a um, bem como as lições para a formatação de planos sob novas “filosofias”, servem de referência para reflexão de como lidar com erros no mundo dos negócios.

Temas das palestras:

– Motivação